veja os tipos e como essa modalidade funciona
Transformar sonhos em realidade, muitas vezes, depende de dinheiro. É o que acontece com quem compra o primeiro carro ou abre o próprio negócio, por exemplo. Só que nem todo mundo tem recursos para bancar a empreitada à vista, então a saída é recorrer a alternativas como o financiamento.
Hoje vamos explicar como essa modalidade de crédito funciona. Você também vai aprender quais são as diferenças entre financiamento, empréstimo e consórcio, além de conhecer os cuidados necessários ao contratar esse tipo de serviço. Acompanhe!
O que é financiamento?
O financiamento é uma antecipação de crédito. Ou seja: trata-se de um contrato entre quem precisa de dinheiro (pessoa física ou jurídica) e uma instituição financeira capaz de fornecê-lo (bancos e cooperativas).
A modalidade é usada para fins específicos, como a compra de um imóvel ou de um veículo.
Quem recorre a essa opção consegue adquirir bens de alto valor, mas com condições facilitadas de pagamento. A pessoa vai quitando a dívida aos poucos, em prestações acrescidas de juros.
E o bem financiado é a garantia do negócio. Assim, se por acaso o cliente atrasar as parcelas ou cair na inadimplência, o produto poderá ser tomado pela instituição financeira e até ir a leilão.
Crédito pessoal: tudo o que você precisa saber antes de contratar
Essa modalidade de empréstimo tem taxas convidativas e envolve menos burocracia. Veja quando solicitá-la.
Quais são os principais tipos de financiamento que existem?
Como dissemos anteriormente, o financiamento ajuda você a realizar aqueles sonhos caros que não dá para bancar à vista. Abaixo, listamos algumas das opções mais comuns dessa antecipação de crédito. Confira:
Financiamento de imóvel
O financiamento de imóvel é a escolha de quem sonha com a casa própria. Após pagar a entrada, você pode parcelar o restante do valor em linhas de médio e longo prazo, a depender das condições do contrato. Essa modalidade vale para residências de todo tipo, e também para espaços comerciais.
Financiamento de veículos
Esse tipo de crédito ajuda na compra de motocicletas, automóveis e outros veículos de passeio. É a opção para quem precisa sair rodando o quanto antes. Em outras palavras, se você não pode esperar meses até a contemplação em um consórcio, a solução está no financiamento de veículo.
Financiamento de equipamentos
Também dá para financiar máquinas, equipamentos e veículos utilitários. Essa alternativa serve para equipar um estabelecimento em início de atividade, ou mesmo para renovar o maquinário de uma companhia já existente.
Vale destacar que o investimento em infraestrutura costuma ser alto, de modo que o pagamento parcelado garante mais saúde ao caixa da empresa.
Financiamento estudantil
Existe, ainda, o financiamento estudantil para quem faz a graduação em uma faculdade particular. Nesse caso, as mensalidades ficam mais baixas no decorrer do curso, mas o pagamento continua por alguns anos além da formatura.
Essa pode ser a chance de concluir o Ensino Superior numa universidade de excelência. E o melhor: sem comprometer o orçamento da família.
Quais são as diferenças entre financiamento, empréstimo e consórcio?
Apesar da mecânica parecida, há diferenças significativas entre essas modalidades de crédito. Vamos aprender as particularidades para você saber quando recorrer a cada um desses serviços? Veja:
Financiamento
Esse acordo usa o bem financiado como garantia. Portanto, só é possível movimentar o dinheiro para um fim específico.
Se você contratou financiamento de imóvel, deverá empregar o valor na compra de uma casa ou um apartamento. Ainda, vale lembrar que a liberação está sujeita a análise de crédito.
Empréstimo
O empréstimo também costuma passar por análise de crédito — que verifica as condições do contratante para saldar a dívida. No entanto, ao contrário do financiamento, não existe um objetivo único para a utilização do recurso.
A pessoa pode aproveitar a quantia obtida no crédito como bem entender. Por conta disso, as instituições financeiras consideram essa operação mais arriscada, então cobram juros mais altos.
Consórcio
Já o consórcio é um grupo de pessoas que se reúne para adquirir, cada uma, o próprio bem. Todo mês, os participantes depositam uma parcela num fundo comum. Depois, ocorre o sorteio, e o membro contemplado pode usar esse valor total para comprar a casa ou o carro, por exemplo.
A vantagem em relação ao empréstimo e ao financiamento é que o consórcio não cobra juros, mas, sim, apenas uma taxa de administração.
Por outro lado, como a contemplação depende de sorteio, a aquisição nunca é imediata. Pode demorar um tempo para chegar a sua vez.
Dica: Consórcio X financiamento: entenda as diferenças
Por que fazer um financiamento?
O financiamento é uma modalidade interessante para quem deseja realizar um projeto agora, mas não tem dinheiro para a compra à vista. Afinal, o crédito permite utilizar o bem adquirido antes do pagamento total.
Além disso, vale lembrar que é possível adquirir bens de maior valor, como um imóvel. Isso porque as taxas de juros são mais baixas que num empréstimo, já que há o item financiado como garantia.
Justamente por esse motivo, o financiamento é uma alternativa para você manter as finanças sob controle.
De maneira geral, esse tipo de crédito segue uma destas duas tabelas: a Price, que tem parcelas do mesmo valor do início ao fim do contrato, e a SAC, com parcelas decrescentes. Desse modo, você não corre o risco de se deparar com uma taxa extra ou um valor que não estava previsto.
Como contratar um financiamento?
- O primeiro passo para contratar um financiamento é buscar uma instituição financeira que ofereça essa modalidade. A Cresol, por exemplo, tem opções de crédito para compra de imóveis ou de veículos.
- Depois, haverá uma análise de crédito, na qual a empresa avalia seu histórico financeiro, sua renda mensal e suas condições de manter o pagamento em dia. Portanto, se você tem nome sujo ou score de crédito baixo, suas chances de conseguir o dinheiro diminuem.
- Porém, se o financiamento for viável, então é hora de apresentar alguns documentos. Os mais comuns são comprovante de renda, declaração de Imposto de Renda e extratos bancários, entre outros.
- Em seguida, a instituição financeira realiza uma avaliação técnica e uma avaliação jurídica. Nesse ponto, o objetivo é aferir a veracidade da documentação apresentada, bem como a compatibilidade do valor do bem desejado com os preços praticados no mercado.
- Se todas essas etapas forem bem-sucedidas, o financiamento é aprovado e, finalmente, você parte para a assinatura do contrato junto à instituição financeira. Assim, é possível concretizar seu sonho.
8 pontos de atenção ao fazer um financiamento
Por mais que o financiamento seja uma alternativa interessante, é preciso ter atenção na hora de solicitar o crédito. Ora, trata-se de uma dívida que você está adquirindo, não é mesmo? Por isso, listamos alguns cuidados a adotar:
1. Faça um planejamento
Antes de tudo, você precisa ter certeza de que conseguirá pagar as parcelas em dia. Como o financiamento é uma dívida de longo prazo, acaba se tornando uma despesa fixa no orçamento familiar.
Sendo assim, observe quanto você ganha por mês e qual é seu custo de vida. Um planejamento financeiro pode ajudar.
2. Avalie sua necessidade
O financiamento cabe no orçamento mensal? Ótimo. Então agora você deve avaliar a real necessidade de solicitar este crédito.
Só é saudável contrair uma dívida quando há uma justificativa para ela. Dessa forma, recorra ao financiamento apenas se você precisa do bem em questão – e se essa for a única maneira viável de comprá-lo.
Guia para economizar dinheiro e construir seu patrimônio
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3. Pesquise diferentes condições
Mesmo que você tenha uma instituição financeira de confiança, vale a pena pesquisar diferentes opções. Afinal, pode haver melhores condições na concorrência. Algumas variáveis que você deve observar incluem as taxas de juros, o prazo de pagamento e o valor das parcelas.
4. Guarde dinheiro para a entrada
Embora você não tenha o suficiente para comprar uma casa ou um carro à vista, é importante juntar o máximo de dinheiro possível. Dando uma quantia mais alta na entrada, o valor financiado diminui, o que acaba reduzindo também a sua dívida total.
5. Conheça o CET
As parcelas do financiamento incluem diferentes custos, como encargos, tributos e seguro. Somando todos esses elementos, tem-se o Custo Efetivo Total (CET).
Ao assinar o contrato, verifique esses valores para saber o tamanho exato da dívida que você vai assumir.
6. Leia o contrato atentamente
Não tenha pressa de firmar o acordo, pois, depois de assinado, o financiamento se torna um compromisso.
Para sua maior segurança, analise todas as cláusulas até entendê-las por completo. Veja, principalmente, quais são as condições de pagamento e se existe tolerância a atrasos. Assine o contrato somente depois disso.
7. Escolha uma instituição séria
Digamos que as condições sejam interessantes e o contrato esteja 100% de acordo com o que você precisa. Ainda assim, é necessário garantir que a instituição financeira seja de confiança.
Busque bancos e cooperativas de crédito reconhecidas no mercado. Lembrando que as empresas autorizadas a oferecer financiamento estão cadastradas no site do Banco Central. Basta acessar o link ao lado para checar se a instituição é idônea.
8. Pague as parcelas em dia
Por fim, lembre-se de pagar corretamente as parcelas. Dado que o bem é a garantia do negócio, qualquer atraso na quitação das prestações pode resultar na perda do imóvel ou do veículo financiado.
Conte com as soluções financeiras da Cresol
A Cresol oferece diversas soluções financeiras para quem deseja realizar sonhos. Acreditamos no desenvolvimento de nossos cooperados, de seus empreendimentos e de toda a comunidade.
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