A 100 dias das eleições, nove capitais têm pesquisas apontando favoritos; veja quai

A capital mais populosa com um cenário do tipo é o Rio de Janeiro, onde o prefeito Eduardo Paes (PSD) tem 48% das intenções de voto, de acordo com o agregador de pesquisas eleitorais da CNN.

Na capital fluminense, Paes tem uma vantagem de 38 pontos percentuais em relação ao segundo colocado, o deputado federal Delegado Ramagem (PL), que aparece com 10%.

Em parceria com o Ipespe Analítica, o Índice CNN é um dos produtos inéditos e exclusivos da cobertura da CNN Brasil nas eleições municipais de 2024.

Trata-se de um agregador de pesquisas que projeta a intenção de voto para prefeito a partir dos levantamentos feitos por diversos institutos Brasil afora.

Pela metodologia do Ipespe, cenários em que o líder tem 50% das intenções de voto são classificados como com favorito isolado.

Já onde o líder tem mais 40% das intenções e 10 pontos percentuais de vantagem em relação ao segundo colocado, há maior chance de definição ainda em primeiro turno.

Favoritismos

No estado do Espírito Santo, em Vitória, o prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos) tem 43%, ficando à frente do deputado estadual João Coser (PT), com 17%.

No Norte, há as duas maiores vantagens: em Boa Vista, com o prefeito Arthur Henrique (MDB), com 81%, e em Macapá, com o prefeito Doutor Furlan (MDB), com 72%.

Em Salvador, o prefeito Bruno Reis (União) conta com 60%. Também no Nordeste, no Recife, o prefeito João Campos (PSB) tem 63% das intenções de voto pelo Índice CNN, e em Maceió, o prefeito JHC (PL) tem 71%.

Em comum, as sete cidades têm prefeitos buscando a reeleição com altos índices de aprovação e, devido a isso, liderando as pesquisas rumo a um novo mandato.

Ex-prefeitos à frente

Há exceções à regra, porém: em Natal e Rio Branco, onde a figura de um ex-prefeito popular que tentou alçar voos mais altos na política, mas não obteve êxito, volta à eleição municipal.

Na capital potiguar, o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PSD) tem 40%, contra 15% e 13% dos deputados federais Paulinho Freire (União) e Natália Bonavides (PT), respectivamente.

Carlos Eduardo foi eleito prefeito em 2012 e reeleito em 2016 ainda em primeiro turno, mas renunciou ao posto para concorrer ao governo do Rio Grande do Norte, em 2018 – e perdeu a disputa.

Já na capital do Acre, o prefeito Tião Bocalom (PL) tem 32% das intenções de voto, ficando na sombra do ex-prefeito Marcus Alexandre (MDB), que tem 43%.

A carreira de Marcus Alexandre foi semelhante à de Carlos Eduardo: em 2016, o político acreano foi reeleito em primeiro turno, e em 2018, ao buscar o governo do estado, foi derrotado.