Entre emergentes, China deve crescer 4,6% em 2023, projeta Unctad; Argentina encolherá 2,4%
Em relatório divulgado nesta quarta-feira com perspectivas sobre a economia global, a instituição prevê que o avanço do país em 2024 deverá ser de 4,8%
A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad, na sigla em inglês) prevê que o crescimento da China deverá ser de 4,6%, uma redução de 0,2 ponto porcentual em relação à última projeção. Em relatório divulgado nesta quarta-feira com perspectivas sobre a economia global, a instituição prevê que o avanço do país em 2024 deverá ser de 4,8%.
“A relativa fraqueza do setor privado em gerar crescimento aponta para o desafio atual de estabelecer um mercado interno mais profundo, o que deixou a China mais dependente hoje da expansão fiscal do que era há uma década. A fraqueza da procura do setor privado na China é uma fonte de incerteza para as perspectivas econômicas globais”, avalia a Unctad.
Também entre emergentes, a Argentina deverá encolher 2,4% em 2023, uma projeção 1,9 ponto porcentual maior que a previsão anterior. Para 2024, a previsão é de queda de 0,6%. “A Argentina está passando por uma recessão e uma inflação acelerada”, avalia a instituição. “A política fiscal tornou-se contracionista porque a inflação elevada corrói os gastos reais mais rapidamente do que corrói as receitas fiscais, mas o aperto fiscal induzido não foi suficiente para controlar a inflação”.
Ainda, o México deverá crescer 3,2% em 2023, seguido de um avanço de 2,1% em 2024. Já a alta econômica da América Latina deve ser de 2,3% e de 1,8%, respectivamente.
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